Apesar dos avanços no acesso ao saneamento básico no Brasil, milhões de brasileiros ainda vivem em condições precárias — realidade que afeta com maior intensidade as populações rurais.
Em artigo publicado na edição especial do jornal O Povo, o diretor-presidente do Instituto SISAR, Marcondes Ribeiro Lima, destacou a urgência da pauta:
“A ausência de banheiros nas residências simboliza uma desigualdade histórica. A falta de acesso ao saneamento não é apenas uma questão de conforto, mas sim de saúde pública e dignidade humana.”

O texto expõe como a desigualdade no acesso a saneamento básico impacta diretamente a saúde de famílias inteiras. Sem infraestrutura adequada, muitas pessoas ainda utilizam banheiros improvisados, aumentando os riscos de doenças como diarreia e infecções intestinais, especialmente entre crianças e idosos.
Segundo dados do IBGE, comunidades rurais do Norte e Nordeste são as mais afetadas. Muitas dessas famílias recorrem à defecação a céu aberto, prática que compromete a saúde pública e o meio ambiente, além de refletir uma dura exclusão social.

O papel do Instituto SISAR
O Instituto SISAR tem atuado de forma estratégica para transformar essa realidade no Ceará. Com foco na gestão comunitária e no empoderamento social, o modelo SISAR opera mais de 1.450 sistemas de abastecimento de água em cerca de 2.300 comunidades rurais.
Essa atuação oferece uma solução viável, de baixo custo e com resultados concretos, levando dignidade, saúde e qualidade de vida a milhares de famílias que vivem no campo.
“Garantir o acesso a banheiros é garantir dignidade, saúde e justiça social. O saneamento básico deve ser visto como prioridade, e não como um problema invisível”, reforça Marcondes.
O enfrentamento à desigualdade sanitária exige um compromisso conjunto entre poder público, sociedade civil e gestão participativa. Para o Instituto SISAR, saneamento rural é sinônimo de transformação.
Créditos : O POVO